... é ruim.
Não, você não leu errado.
Vou construir um argumento; aviso de antemão que o texto ficará gigantesco. Se você acha que eu sou puramente contra o povo sair às ruas e sempre fui, pare de ler aqui. Se você quer entender essa reviravolta, leia até o final, vou tentar explicar (adianto que não sou tão politizado quanto algumas pessoas, tampouco tenho informações preciosas que só eu consegui juntar; isso aqui é como se fosse um compilado-piorado do que houve na internet essa semana). Ah, para os mais próximos: Eu utilizo a palavra COXINHA um total de zero vezes.
Vamos lá: Estou felicíssimo de ver que o povo saiu às ruas; apoiei intransigentemente os manifestos, inclusive participei quando tive a chance. As fotos da gente nas ruas não passam nenhum sentimento exceto amor, e não dá para pensar em outra coisa exceto que o povo não é tão acomodado quanto alguns críticos achavam. Havia, em mim, uma felicidade inebriante; meu pensamento era que não ia viver para ver aquele tipo de coisa... Ver aquele contingente gritando e protestando contra o aumento da passagem, contra a truculência policial, pelo impeachment... Epa... Calma lá... Esse nunca foi um ideal. O que nos trás à primeira pauta do meu argumento: