sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

O Uso Prioritário de Equipamento Não-letal

Ou, no português-comum: "Chamem o Batman, o Estado Pirou". Ah: Isso aqui não é um texto de Esquerda. Nem de Direita. Só de (um pouco de) bom senso.

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

O culto ao português coloquial

Esse será um post recheado de academicismos (como este!), o que torna tudo um pouco irônico. Eu sou uma pessoa que fala difícil. Isso acaba sendo muito mais um problema do que uma qualidade; garanto a vocês que não impressiono mulheres quando falho miseravelmente no uso de mesóclises (pois é. Eu falo difícil e errado). Mas é uma característica adquirida por certa bagagem literária e por ser, no cerne, um acadêmico de direito. “Cerne”. Que palavra horrível...

Existe toda uma espécie de devoção formal à língua portuguesa escrita da maneira mais rebuscada que se possa imaginar. Com efeito, vemos profissionais do direito, políticos e coisas do tipo utilizando-se exaustivamente de palavras “incomuns”, apenas pelo regozijo de escrever formalmente. Provarem-se conhecedores da língua às outras pessoas que nada esperam exceto também provarem-se conhecedores da língua. A burocracia brasileira adora isso; é uma espécie de ostentação fora do normal, por eles chamada de “deleite imensurável” ou qualquer coisa do nível.


quinta-feira, 1 de maio de 2014

Notas de rodapé (comentadas) sobre a legalização da maconha

Com o assunto em voga recentemente, especialmente por causa do projeto de lei 7270/2014, já comentado pelo Causas Perdidas neste link (oops, ainda não temos disponível. Mas logo teremos!), o senso comum bate à porta e precisamos ter consciência de fazermos um debate menos falacioso e de maior crescimento para a nossa sociedade. Cá estão argumentos para refutar algumas noções errôneas sobre a maconha:


terça-feira, 22 de abril de 2014

Crônica Hiperbólica da Indiferença

CRÔNICA
Por Caio Oleskovicz.
Esta é uma história de ficção. Ou não.



Esses tempos, eu tava na frente do metrô com a minha cara de habitual indiferença. Sabe como é, você não pode ficar se importando muito com as pessoas à sua volta, porque entra em parafuso. A gente vê de revesgueio a senhora com criança doente, o deficiente visual que não obtém ajuda, o menino que empurra a pessoa à sua frente só para se divertir, mas não pode dar muita bola para nada disso. E eu ouvia meu jazz – me sentindo tão absurdamente ‘cult’ – enquanto a interação social corria solta à minha volta.

quinta-feira, 6 de março de 2014

A Globalização Cultural e seu pesado ônus

Olá.

É inegável - e chega a ser quase impossível de se argumentar contra - que estamos vivendo na época do multiculturalismo, da dissolução dos conceitos outrora estáveis de "alta cultura" e da massificação da "elite cultural". Com efeito, podemos observar claramente um fenômeno de expansão entre o vácuo das elites culturais, intelectuais e econômicas; esses conceitos tendem a diluir junto com a globalização e o modus operandi vigente na pós-modernidade. Embora de bela aparência para um espectador mais simples, isso pode afetar negativamente a nossa vida e a nossa sociedade, senão vejamos:

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

France Football e a verdade sobre "A Copa do Medo"

A internet é uma excelente forma de compartilharmos informações. Com a brevidade proporcionada pelas redes sociais, podemos mostrar ao mundo o que pensamos,  como agimos, notícias que lemos, etc. Isso tudo seria maravilhoso, perfeito... Num mundo onde não existisse gente de má-fé. Infelizmente não é nosso caso.

Neste mês de fevereiro, circulou por aí suposta tradução de um artigo da revista francesa France Football. Tal texto criticava, embasado apenas na referência de ser uma revista francesa, algumas coisas bem pontuais aqui do Brasil (até meio pontuais demais; siga lendo). A argumentação proposta era para provar o quão estapafúrdia era a ideia de ter Copa do Mundo aqui; não obstante, tencionava “mostrar ao mundo” o quanto nosso país é ruim e mal-cuidado. Até aí tudo ótimo, liberdade de expressão, eles podem dar sua visão como quiserem.

EXCETO POR UM DETALHE: O ARTIGO É FALSO.

domingo, 5 de janeiro de 2014

Dicas de leitura

Devo começar esse post com um solene pedido de desculpas pelo meu período de ausência; estava com um bloqueio criativo/de escrita tamanho monstro. Com este post pretendo retornar aos escritos com maior frequência.

E, já que o ano acabou, nada melhor que fazer um post falando do que eu li (não só esse ano, mas majoritariamente no mesmo) e o que eu recomendo para vocês... Bem, ou simplesmente falo sobre.

Sei que estou um tanto lacônico, mas eu prefiro chamar de "objetivo".